11 de jul. de 2010

e mais uma vez, era só você.

A festa estava boa, a música me lembrava você e a vodka começou a subir pra cabeça. O cantor começou a narrar a música como uma história de amor que envolvia saudade, a minha cabeça começou a girar e a minha mente não estava assimilando muita coisa. Memórias de 3 anos atrás vieram à minha mente e não pude deixar de lembrar de cada promessa que me fez, de cada suspiro, cada murmúrio e cada arrepio que você causou à minha pele. Cantei tão alto quanto toda aquela gente poderia ouvir, tão alto pra que você pudesse me ouvir independente do lugar em que você estivesse, meus pulmões sentiram a falta do ar, o ar que eu esqueci de respirar por estar cantando pra você. Saí cambaleando daquele lugar, a bebida realmente já estava fazendo seu devido efeito. Peguei meu celular e com um gesto praticamente involuntário procurei teu número na agenda, apertei send (.......) Meus amigos começaram a gritar e eu os mandava calar a boca um por um, na verdade eu gritava. estava tentando me concentrar em você. De repente ouço uma voz me perguntando se eu estava bêbada... Uma voz conhecida, uma voz que fez com que meu coração pulsasse e minha razão voltou. O QUE EU ESTAVA FAZENDO ? ERAM 3:30 DA MANHÃ! Entrei em pânico, pedi-lhe milhões de desculpas, disse algumas palavras que eu indubitavelmente não me lembro e nem o papa seria capaz de decifrar. Você ria, disse que estava tudo bem e me desejou uma boa noite. Desliguei o celular, e se eu pudesse me olhar no espelho com certeza eu veria alguém apavorada e deveras pálida. Olhei ao meu redor e senti uma falta do seu abraço, da sua voz, de você.

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