2 de dez. de 2009

indefinição-tacitismo.

Nunca soube adequar as palavras pra falar sobre um sentimento tão indefinido. nunca fui muito de escrever sobre pessoas importantes, ou sobre como as amo e como as vejo em minha vida, até mesm porque sei que de algum modo elas devem saber disso. Minhas palavras são pequenos conjuntos de caracteres quando tento falar sobre qualquer pessoa da qual eu não saberia viver sem. me tornei assim; fria. Não foi exatamente por querer, mais também não foi por falta disso. não tem data, ou hora exata para os meus momentos de '' recaída '' quando vejo que há inspiração para escrever e enfim poder sair um pouco dessa imagem de pessoa inoxidável. não quero falar especificamente de uma certa pessoa ou talvez eu queira. certo alguém que eu sei que não posso viver sem, pessoa que tem o antídoto para as minhas tristezas, para as minhas fraquezas, para minhas agonias. E que do mesmo modo, se torna minha maior fraqueza. só você tem a minha eterna injeção de heroína, eu sei que tem coisas que as vezes digo que pesam, te fazem ficar mal e irritada. eu sei que não estou sendo a melhor pessoa do mundo por esses dias, meses talvez por todo esse ano. mais é que, eu morreria por você, te vejo mal por idiotice, brava por estupidez dos outros. Vejo você querendo minha atenção, meu carinho e isso machuca porque são coisas que eu simplesmente não tenho mais, e que ja se esgotou, morreria por você! Morreria por perder você! existem coisas que você não entende e eu não preciso que você entenda por agora, tem dias que eu só preciso da minha eterna injeção de heroína, tem dias que eu só preciso te esmagar com um dos meus abraços que você odeia, tem dias que eu só quero ouvir você dizer '' AH OLHA QUE FDP'' com aquele teu sotaque caipira ararense, tem dias que eu só preciso falar mal dos outros com você, tem dias que eu só quero ser EU! SER EU E VOCÊ! tem dias que eu só queria matar um certo papai noel, com uma certa bala. Estou morrendo, estou te perdendo.

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